A bola de neve só aumenta
Após excluir a minha conta do facebook eu fui tentado a fazer uma outra por um simples motivo: *informações de um grupo específico em ciências sociais.* Este grupo contém um fluxo bastante grande de informações e por isso decidi criá-la.
O problema é que com esta conta eu decidi adicionar alguns amigos e amigas distantes e com isso outras pessoas foram me achando. O plano que era apenas “caçar” informações em um grupo específico, agravou-se ainda mais quando ingressei no mestrado. Com o início do semestre na universidade a coisa foi tomando mais corpo, pois alguns colegas de sala – e alguns professores – tomavam o facebook como uma ferramenta principal (faltava pouco para ser exclusiva) de comunicação. Sobre isto, vou listar algumas práticas:
- Para cada disciplina era criado um grupo de facebook;
- As informações do tipo: datas, textos, horário, confirmações de aula, eram – prioritariamente – postadas nos grupos do facebook;
- Em algumas disciplinas as informações também eram enviadas por e-mail, as vezes ao mesmo tempo das postagens nos grupos, mas o mais comum era: ou não serem enviadas por e-mail, alguém teria que avisar a algumas pessoas que não tinham conta no facebook e precisavam saber das notícias por e-mail, ou a informação era enviada para o e-mail com algum atraso;
- Discussões sobre as disciplinas e compartilhamento de materiais afins, se concentravam no grupo.
Com isso algumas pessoas, com os mais variados motivos, tiveram que abrir uma conta. Uma ou outra resistiu e ficava – de alguma forma – “implorando” para ser notificada sobre o que ocorreria com a disciplina (além de festas e demais socializações da sala). Eu era uma das pessoas que sempre avisava a quem estava fora.
Resolvendo ou minimizando o problema
Não vou tomar o contexto da minha sala de aula como problema principal. Busco me enveredar por um caminho mais geral.
O que descrevo agora pode parecer meio óbvio, mas para mim – no começo – não foi. Penso que seja um processo, antes de tudo, trabalhoso. Espero que ajude mais alguém.
Fiquei observando, durante algum tempo, que as informações – contidas no grupo citado acima – vinham de fontes externas ao facebook. Eram fontes variadas: universidades, associações, etc. Fui anotando estas fontes e depois de um tempo vi que existiam outros locais que concentravam estas fontes. Daí eu, simplesmente parti para um leitor de RSS. Nele eu acesso o conteúdo que me interessa sem precisar me logar a nenhum serviço e ainda posso ler as informações off-line.
Deixo aqui algumas informações extras:
- O que é um leitor de RSS?
- Por que facebook não? – Vida sem facebook
- Precisamos falar sobre o facebook
Sobre o contexto da sala de aula, o jeito foi reunir quem não tinha conta (e não queria fazer) no facebook e pedir para os colegas e professores enviarem as informações via e-mail. O diálogo funcionou, mas sempre tínhamos que ficar relembrando que existiam pessoas que não tinham conta.